segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que achei de Batman - Arkham Asylum PS3


Para quem regula entre 25-30 anos deve saber que os games do Batman (salvo algumas exceções como Batman NES) são ruins. No entanto a Rocksteady Studios e DC Entertainment conseguiram lavar esse gosto ruim. Pura e simples: Batman Arkham Asylum é ÓTIMO!

O jogo começa com a captura do Coringa pelo Batman, sendo levado sob custódia para o Arkham. Ao chegar lá o Coringa toma o controle do Sanatório e cabe ao Batman descobrir o porque e impedi-lo.

O roteiro foi escrito por ninguém menos que Paul Dini, responsável por revitalizar o Batman nos anos 90 com o premiado Batman: Animated (o desenho do Batman com queixo quadrado). Realmente tem um "feel" do Batman: Animated, mas a atmosfera é muito mais adulta. É como e tivesse crescido com a gente. A história transcorre de forma bem fluida, introduzindo aos poucos os motivos por de trás da invasão ao Sanatório, não sendo apenas uma desculpa para conectar cada fase.

Os gráficos são lindos. Excelente trabalho de iluminação. O jogo tem a atmosfera sombria e noturna do personagem, mas ainda sim é possível ver com clareza todos os detalhes do cenário. E que detalhes! São tantos que até há um side-quest do Charada no qual você deve achá-los (através de pistas, claro). A dublagem é perfeita! Mesmo elenco da série Batman: Animated, então temos o Kevin Conroy como Batman (ótimo!) e ninguém menos que Mark Hamill (sim, o Luke Skywalker) como Coringa, lembrando que Hamill ganhou premio por seu trabalho como Coringa.


Todo esse cuidado com o jogo parece ser a nova tendência da DC, com a nova presidente (Diane Nelson), que anteriormente cuidava de produtos licensiados (exatamente com o jogo).

O gameplay do jogo é incrível! simples, eficiente e responsivo. Apenas um botão para ataque e um para "counter" e ainda assim foi possível traduzir para o console o estilo brutal e eficiente de lutar do Batman. Minha única ressalva é que senti falta de um botão para pulo, mas isso não chega a comprometer o jogo. Cada oponente requer uma abordagem diferente e o jogo valoriza muito Stealth, ou seja, a melhor tática é observar, avaliar e não ser visto.

O jogo traz também uma série de bat-gadgets a sua disposição como bataragues, grapple, scanners, etc... No modo "Detective" você pode seguir pistas, rastros, ver inimigos e seu status (consciente, nervoso, armado, etc...).

Além disso, tem challenges e side-quests interessantes (daquelas divertidas, e não das que são um saco que você só completa para zerar o jogo). O que. além de dar um replay value alto, te faz não querer largar o controle até terminar todos.

Há muito o que falar, mas vou parando por aqui para não entregar todo ouro (grande parte da diversão é ser pego de supresa pelo jogo).

Resumo: Título indispensável para qualquer gamer, vale MUITO a pena. Foi muito ver todo o cuidado dado ao jogo, trazendo para o gamer a experiencia de ser o Batman muito intensa

Grande abraço

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Opinião: Rock Band Unplugged para PSP

Essa vai ser uma postagem meio curta, afinal não tem muito de novo o que falar da franquia e todo mundo já sabe como funciona.

Claro que esta versão para PSP, por ser em um handheld, não tem os já consagrados controles especiais (guitarra, bateria, mic). Ou seja, neste jogo o objetivo não é simular como seria tocar em uma banda. O importante é que nem por isso o jogo deixa de ser divertido.

O "unplugged" do título não é como "acústico", na verdade é uma referência ao console (que é portátil) e ao fato de não se usar os controles-instrumentos. Neste o jogador "toca" todos os instrumentos (incluido vocal) da música ao mesmo tempo (na verdade é um lick por instrumento). Uma vez que acerta você troca de instrumento, se acerta todos vc entra em Band Groove e a musica toca normalmente. Caso erre, deve continuar com mesmo até acertar a frase. No começo o gameplay pode ser um pouco confuso, mas já na 2a música vc se acostuma.

O jogo surpreendentemente é muito divertido, digo, atende ao propósito. É uma boa forma de passar o tempo enquanto toca uma musica. É um bom jogo para relaxar!

O playlist é bem eclético, de músicas presentes em outras versões do Rock Band. Os gráficos são bem legais, mantendo o mesmo estilo cartunesco dos outros. O defeito mesmo é que não dá para jogar online. Detalhe importante: jogue com os fones! Os alto-falantes do PSP não fazem jus às músicas.

Resumo: Uma boa dica, e um jeito interessante de relaxar e passar o tempo.

Abração!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Crítica de Dragon Ball Z - Shin Budokai 2 - Another Road

Mais um jogo de luta baseado no Anime de Dragon Ball Z, neste caso não um port, mas um título específico para o PSP.

Bom, este não traz absolutamente nada denovo em comparação com os anteriores (incluindo a série Budokai e Tenkaichi para PS2). É o smashing-buttons clássico, com gráficos em cell shading (se bem que no caso dos jogos Dragon Ball funcionam bem, já que é baseado em um mangá/Anime).

Temos os personagens clássicos (Goku, Vegeta, Piccolo, Gohan) com algumas inclusões interessantes (Gohan da linha temporal alternativa "Future Gohan").

A história do jogo, uma exceção dos outros títulos, não segue o Anime. É teoricamente uma história original que se passa na linha temporal alternativa da Saga Cell (aquela que tem o Future Trunks com espada), seria como "O que aconteceria se a Saga Buu ocorresse na linha temporal alternativa de "Future Trunks".

No entanto o jogo é EXTREMAMENTE REPETIVO. Eu sei que dizer isso de um jogo de luta é meio besta, mas o problema é que você acaba lutando contra o Dabura e os guerreiros Z TROCENTAS vezes. Fora que na história isso é explicado de forma MUITO IMBECIL, os adversários são "bonecos" e o "verdadeiro" Dabura estava em outro lugar.

O melhor seria, já que é um game portátil, de não ter um story mode e ir direto para lutas, poderia ser no estilo do Naruto Ultimate Ninja ou até só o Arcade Mode, fazendo os upgrades via XP points para aumentar de nível. Para um portátil estaria ótimo.

Para ser honesto o jogo tem coisas legais e consegue explorar legal as capacidades do PSP. Temos (apesar de simplificada) transformações durante a luta; chasing attacks, Special Moves e Ultimate Moves. Os movimentos são de fácil execução, o que é ideal para esse tipo de jogo (Jogo de luta vc tem que sair jogando, e não ficar decorando move lists enormes e complicados).

Vale dizer que o gameplay é ótimo, bem responsivo e o jogo roda suave... zero lag.

Resumo: É um título interessante para os fãs da série (como eu) mas não sei se vale a pena para o público em geral. Como diria o Chapolin Colorado: É um jogo "matsumoto".

Abraços

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Leque maior: Reviews de PS3! Hoje: Prototype

Oi pessoal! o leque das críticas de games aumentou! Graças a minha esposa agora poderei postar aqui reviews de games para PS3 (ahhhhhhh que maravilha)! Inauguramos com um título que não fez tanto barulho, Prototype.

Você assume a identidade de Alex Mercer, você descobre que tem superpoderes e está com amnésia. Precisa recuperar a memória ao mesmo tempo que luta contra o exército e contra um infecção que ameaça Manhattan, no caminho revelando uma conspiração.

Este jogo não é nada original. No entanto a grande vitória da Radical Entertainment foi pegar as melhores partes de cada título e incluir no título (inclusive o "visu" do protagonista, é um cover claro do Assassin's Creed). O jogo é sand-box free roam (tipo GTA). Você tem uma gama de superpoderes que tornam andar por Manhattan sensacional tipo:
  • Supervelocidade

  • Superforça

  • Agilidade (no melhor estilo parkour)

  • Habilidade de planar

  • Transformar em outras pessoas

  • Produzir escudo/"armadura"

  • Visão térmica

  • Escalar paredes (estilo Homem-Aranha)

  • Transformar braços em: Garras, pedra, Chicote, Espada

Além disso, você tem o poder de absorver outros para não só ganhar vida e habilidades, mas também memórias. Isto leva a uma parte interessante do jogo (Web of Intrigues) na qual você descobre e revelas os motivos por trás da história.

O gameplay é padrão, mas muito caprichado. Bem responsivo e suave. Gráficos são muito bonn, sem falha de renderização (apesar de algumas vezes vc "atravessar" objetos). O tamanho e detalhamento do mapa é animal. O jogo rola suave sem Lag (o que é de se esperar de um título de PS3).

Tem um replay-value alto, com uma série de side-quests e upgrades.

Resumo: Pode não ser o título mais criativo do ano, mas é uma excelente escolha para começar. Com certeza é um título que vc vai aproveitar e se divertir muito

abraços!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Homem-Aranha e High School Musical?

A notícia não é tão recente, mas demorei um pouco para tecer uma ramificação do fato.

A Marvel foi comprada pela Disney.

Independente dos planos e cifras envolvidas (U$4 bi) só posso lamentar o fato de que muito provavelmente veremos a qualidade dos roteiros caírem drásticamente a níves de High School Musical. Sim, histórias pasteurizadas, simplistas, com a amplitude emocional de um bonobo e manequeístas, ou seja, uma merda.

Amigos, espero que guardem com carinho na lembranças histórias como a da morte da Gwen ou com a overdose do Harry Osborn, provavelmente nos resta ler clichês cretinos como "Você não é maior dos que os seus sonhos..."

Só espero que eu esteja errado nessa...