sexta-feira, 20 de agosto de 2010

The Expendables - Crítica

Antes de começar, caso você tenha nascido depois da década de 80 provavelmente não vai pegar tudo deste texto.
Não vou colocar spoiler alert nesse review porque, francamente, você realmente acha que vai ter algum twist no roteiro do Stallone, nesse gênero??
Bom, quem é da década de 80 e passou algumas férias vendo Sessão da Tarde, Tela Quente ou Supercine deve lembrar de filmes como Commando, Braddock, Duro de Matar, Máquina Mortifera (1, 2, 3 - o 4 ainda não tinha sido feito) e qualquer um do Charles Bronson. Se vcs lembrarem bem existem basicamente 4 temas:
  • Lutar contra o narcotráfico
  • Derrubar algum ditador
  • Resgatar a mocinha (varia desde namorada, irmã até filha)
  • Derrotar o vilão que é um cara de terno
Esse filme é um mix, tem TODOS os temas acima condensado num só!! O time de action heroes vai até uma ilha-nação dominada por um general-ditador que está no poder devido ao narcotráfico, mas que na verdade é um pau mandado de um ex-agente da CIA (o vilão de terno) que no meio do filme obriga o general a sequestrar a própria filha!! E como se não bastasse ainda tem uma side-story da namorada do Statham (a parte do "salvar a namorada").
Fora que juntam um dream-team de action heroes! Francamente, só faltou para completar o album o Van Damme (vai! o kara fez O Grande Dragão Branco e Soldado Universal!! Fora que o Dolph "Drago" Lundgren ta lá). Sabe aquelas discussões "quem ganha num briga Fulano ou Beltrano"? Então... pode riscar da lista Drago Vs. Jet Li

Bom, mas e dae? esse filme é basicamente a antítese, o outro lado da moeda de Inception. The Expendables visa provar que dá para fazer um filme divertido de forma despretenciosa (e bota despretenciosa)! O filme é uma sucessão de clichês de ação nostágicos, e é exatamente isso que faz ficar tão divertido. O filme te lembra de uma época mais simples do cinema, quando perseguição de carros, explosões e caras durões eram o máx do Herói. Sem dramas, sem dúvidas, sem passado atormentado, só balas! FUCK YEAH!!

Resumo: Da mesma forma como a alta expectativa atrapalhou Inception, a baixa vai ajudar The Expendables. Lembre-se, esqueça as leis da física e do mundo real! Estamos na Stalloneland aqui. Dá um desconto e releva o "roteiro" que garanto que vc vai se divertir!

Abaixo tem um pequeno vislumbre do que vc vai ver no filme (garanto que não tem spoilers)
PS: Pq tdo capanga é ruim de mira?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Trailer novo InFamous 2 - Cole original!!

Saiu o trailer novo do InFamous 2! E a Sucker Punch prestou atenção nas várias críticas no visu polêmico a lá Uncharted do Cole que voltou ao original (sem cabelo)

É impressão minha ou esse trailer ta muito Watchmen-like (filme)??

domingo, 15 de agosto de 2010

A Origem (Inception) - Reflexão

Foi bem difícil articular uma avaliação do filme: "gostei ou nao gostei", "é criativo?", enfim... quem teve a chance de ver Inception, independente de qual opinião tenha, vai concordar que não é um filme simples de classificar e não se pode avaliar de primeira.

Bom, fiquem avisados! SPOOOOOOOIIIILLEEEEERRSSSSS!!!







A sinopse do filme (para quem ainda não viu) é a seguinte: Cobb (Leonardo Di Caprio) é capaz (através de tecnologia) entrar nos sonhos das pessoas e, ao navegar no subconsciente, retirar informação. No entanto, é procurado por Saito (Ken Watanabe) para fazer o contrário, inserir uma idéia na mente do alvo. 
Já de primeira a proposta do filme é bem interessante e algumas idéias do diretor (Chistopher Nolan) são legais: 
  1. O fato de que, quando o subconsciente do "alvo" percebe intrusos, as pessoas - projeções do subconsciente do alvo, passam a hostilizar o invasor - a cena é bem legal pois todos os figurantes ao mesmo tempo encaram o invasor! é bem legal; 
  2. O fato de que "só percebemos que há algo errado, ou seja, que estávamos sonhando, quando acordamos;
  3. Nunca lembramos do início do sonho, ou do final, somente do meio;
  4. Os totens
Mas senti que o mundo dos sonhos foi mal-aproveitado. Era tudo real demais, organizado demais. A única demonstração do subconsciente eram as pessoas presentes no cenário. Nos trabalhos do David Lynch a dinâmica do sonho é muito melhor retratada. 

Outra coisa que achei ruim foi na questão dos "níveis" do subconsciente: Apesar da idéia de camadas ser bem legal, mais uma vez não achei que foi aproveitada. Cada nível se passa dentro do subconsciente de um personagem na equipe, mas não é possível identificar de quem, muito menos é retratado que se passa em um nível mais profundo, apenas são cenários diferentes. A simbologia aqui foi muito pobre. A questão dos totens em compensação foi bem demonstrada, ja que é aqui que a dualidade mora (reparem quando e em quais cenas o totem de Cobb é usado que dá para perceber onde se propõe a dualidade sonho-realidade).

O roteiro de forma geral é inteligente, bem bolado. Mas senti que muito do potencial não foi aproveitado. Se a história trata do subconsciente, a liberdade criativa aqui é infinita, e no caso vimos cenários bem comuns. É como se todos os personagens fossem todos pé-no-chão ao extremo.

O trabalho dos atores é excelente, principalmente Di Caprio. Minha única ressalva é para Ken Watanabe, que basicamente interpretou uma versão corporative e sem brilho do Katsumoto (Ultimo Samurai). A dinamica entre Cobb (Di Caprio) e Saito (Watanabe) me pareceu forçada. Mas de qualquer forma, o trabalho do elenco está muito bom, com um destaque ao Di Caprio.

Um suma, o filme em si é MUITO bom, mesmo. O problema é todo o hype e expectativa colocado nele. Não, não vai mudar a forma como o cinema é feito, muito menos pode ser classificado como o "novo Matrix". O roteiro, apesar de muito bem escrito incorpora idéias já mostradas em outras obras, desde quadrinhos do Tio Patinhas, O Vingador do Futuro (Total Recall) até Ereaserhead (de David Lynch) e claro, Vanilla Sky.

O final dúbio do filme, com o corte no piãozinho girando... predictable... 

De qualquer forma, é um filme que vale ver a pena no cinema, só preste bastante a atenção para não se perder!

Abraços 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Guitarra personalizada - Parte II

Pessoal!

Como sabem a alguns meses fiz uma grande reforma para melhorar a performance na minha guitarra. Bom, como o título auto-explicativo sugere, fiz outra. Dessa vez foi uma reforma de cunho estético.

Basicamente mandei pintar de solid cherry (vermelho); mudar o recorte da mão e trocar o osso. Preciso dizer: Fico uma belezura! Novamente deixei no Chiara Guitar Shop. O trabalho dos caras é nota 10 e o atendimento é melhor ainda. Puta cuidado com a guitarra e maior capricho! Dessa vez passei por um probleminha de atraso: Peguei Copa do mundo, tempo ruim e uma doença do rapaz da pintura. Apesar desse atraso os caras la do Chiara me atenderam bem p/ kacete e ajudaram no que precisou! Até me ofereceram uma outra SG emprestada (acabou nao precisando pq tenho uma Telecaster)!


Deem uma olhadinha nas fotos para ver como ficou (o antes ta aqui!)






Ah! Detalhe... os captadores sao cromados.. mas a iluminação na foto da ilusão de serem pretos.

Abraços