segunda-feira, 26 de abril de 2010

Crítica - Date Night

Faz um tempo já que fui ver Date Night (com Steve Carrel e Tina Fey), mas não tive muito tempo de fazer um review. Bom, vamos lá!

Seguinte, antes de mais nada, eu sei que faz um tempo já que o filme está em cartaz, mas só para avisar, considerem que o review terá spoilers. Então... estão avisados.



Para começar, para os fãs de The Office e 30 Rock: Não esperem um texto mega trabalhado, com piadas superinteligentes, rápidas e recheadas de referências de cultura pop, política etc...
É basicamente um filme beeeemm família, uma comédia inocente e diria, um tanto previsível.

Não que isso seja um problema, ou que os trailers deem essa idéia, mas considerando a base fan destes atores, é bem possível que vocês tenham esta expectativa ao assistir o filme e, por isso, acabem não gostando.

Mas deixando essa expectativa de lado, é um filme bem divertido! Claro, algumas piadas são extremamente previsíveis e clichê (como a da canoa batendo na árvore); mas o roteiro entrega partes boas como: "He turn the gun side-ways, it is a kill-shot!!" ou "For the love of god, put on a fucking shirt". Aliás, a gag do Mark Wahlberg sem camisa, apesar de previsível, é bem conduzida.

O trabalho de atuação no geral é bom, mas a impressão que me deu é que como o roteiro é limitado (por ser um filme-família rola uma censura) todo o potencial cômico dos 2 protagonistas não é usado.

No overall: É um filme legal e vale uma locação, mas eu não perderia meu tempo indo no cinema.

PS: Eu achei um tanto refrescante ver uma história bem tranquila onde a comédia não está centrada no disfuncional familiar (já explorada em tantos outros filmes e séries) e sim na situação bizarra na qual eles se encontram

Abraços!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Crítica - Dungeon Siege: Throne of Agony - PSP


Oi pessoal! Desculpa a demora na atualização... O trampo tá um inferno e literalmente não tive tempo para postar nada aqui! Vou tentar manter um post por semana! Bom, enfim...

Essa semana estou jogando Dungeon Siege: Throne of Agony no PSP. Olha, é um título beem interessante. Basicamente é um rip-off total de Diablo, mas como não temos esta obra-prima (sim, eu curto Diablo) então fica como um stand-in.

Apresentação:
Os gráficos são basicamente os mesmos de Diablo 2, não tem muito o que falar. Joga-se em 3a pessoa com aquela vista Overview de cima, que emula os títulos clássicos e de handheld do Zelda. Som é medíocre, não tem nada que se sobressaia ou atrapalhe. Detalhe que algumas falas dos NPCs são sonorizadas, mas apenas um pouco.

História:
Infelizmente ainda to jogando então não posso avaliar toda a trama. Mas pelo que pude ver também não desvia do consagrado. Personagem começa no básico, com uma quest final definida e ao se envolver com os demais NPCs se envolve mais na trama que se expande. Bom, quem jogou warcraft, Diablo, etc... sabe do que estou falando. Es lo mismo.

Gameplay:
Apesar de ser igual Diablo, eu achei inteligente a forma como reproduziram no PSP. Os criadores conseguiram fazer gameplay legal para esse estilo de jogo (apesar das limitações de botões). O analógico movimento o personagem, X ataca e O, Triangulo, quadrado e combinações com R são customizáveis para habilidades. Os direcionais são usados para acessar menu de poções, mini-map e troca rápide de armas (pode-se manter equipados uma melee weapon e uma range weapon ao mesmo tempo)

Prós:
Divertido, direto (as quests não embaçam p/ começar e avançar, o que é ideal em um portátil)
Diferentes tipos de class advancement
Curva de aprendizado ZERO
Tem suporte online (fundamental para esse tipo de jogo)

Contras:
Poucas escolhas de classe (só 3)
Magias meio clichês
Quests um tanto repetitivas.

Overall: Olha, vale a pena! é um jogo divertido que tem um valor de replay alto. Mas se tiver guardando p/ o Kingdom Hearts, então continua guardando hehehe

sábado, 3 de abril de 2010

Show da minha banda!!!

Oi pessoal!!! uma pausa para fazer um merchan' da minha banda!

6a feira (23/Abr) a gente vai tocar no Café Aurora! O show começa a 1h30 e vai até as 2h30

A entrada é R$ 12,50! Apareçam lá!! 


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Crítica - O Livro de Eli

Estou devendo uma postagem sobre esse filme já faz uma semana, mas achei legal digerir melhor o filme antes de escrever.

Para quem não viu ainda vou deixar o spoiler level baixo.

Ao contrário do que os trailers e o marketing levam a acreditar, o Livro de Eli NÃO é o seu filme de ação a lá Mad Max clássico. Sim, claro que partes de ação, tiroteios e futuro pós-apocalíptico, mas o diferencial deste é que o roteiro não deixa tudo explicadinho. O espectador é que deve botar os pingos nos is sobre porque o futuro é assim, o que move Eli, qual a natureza da sua missão.

Basicamente a história se passa num futuro pós-apocalíptico no qual Eli (Denzel Washington) busca um lugar aonde deixar o livro (a Bíblia) que carrega não só seguro mas onde ela pode ser mais necessária; e o que ele está disposto a fazer e sacrificar e as difíceis escolhas que deve tomar para alcançar seu objetivo.

O mais legal do filme é justamente que ele deixa em aberto muitas questões da trama, como se Eli tem ou não alguma proteção divina ou se os acontecimentos são fruto do acaso ou de suas habilidades. O filme não se preocupa em premissas ou criar um universo interno. Ele lança a questão para espectador responder da forma que quiser, e a história se apresenta de tal forma que da uma grande margem a interpretação. Tanto para o lado crente como cético.

Em matéria de atuação não há muito o que dizer, todo elenco faz um bom trabalho, mas nada que salte aos olhos.
De forma geral, é um roteiro simples, bem amarrado e bem bolado (o twist eu achei o máximo!). Fico por aqui porque quero evitar spoilers, mas digam o que acharam! esse é um filme que evoca discussões interessantes! Concordo com a previsão de que daqui alguns anos o Livro de Eli será um clássico como hoje é Blade Runner

Abraços