terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Opinião - The Wolfman (2010)

Antes de mais nada, The Wolfman foi um sopro de ar fresco. Foi muito legal, nostálgico até, ver o tema tratado na sua forma clássica, ou seja, transformações somente na lua cheia; sem vampiros; com camisa; balas de prata e principalmente perda do controle durante a transformação (pelo menos mais ou menos). Legal tratar a coisa toda como maldição e principalmente por NÃO ter todo mundo que aparece em cena virando Lobisomen, afinal é algo bem RARO de acontecer.

O último filme DECENTE de Lobisomen foi "Um Lobisomen Americano em Londres" de 1981

Para quem não sabe sobre The Wolfman,

O visual ambientado na Era Vitoriana é bem legal pois evoca um clima de misticismo maior (principalmente quando entram os ciganos).

O visual do monstro também ficou ótimo. Mantiveram o clássico do original, usando CGI só para a movimentação, mesmo assim nas sombras. Pessoalmente achei demais que o monstro variava entre caminhas nas duas pernas e correr em nas quatro patas.

Um resuminho da história: Lawrence Talbot (Benicio del Toro), volta de Londres a sua cidade natal, à casa de seu pai Sir John Talbot (Anthony Hopkins) devido ao desaparecimento do seu irmão. Ao longo da história ele sobrevive ao ataque de uma criatura e contraí a maldição da Besta, e por aí vai (mais que isso pode ter spoilers).

Bom, a grande pérola do filme está na dinâmica entre Benício del Toro e Anthony Hopkins, a relação de pai e filho estabelecida por eles é extremamente honesta, e o talento dos dois adiciona uma série de camadas emocionais que contribuí para atmosfera de mistério. Pena que o roteiro impoe um desfecho clichê

Na verdade, o grande problema do filme é que, como é uma refilmagem (com algumas modificações no roteiro) do clássico de 1941 (com o eterno Lon Chaney Jr.) não choca mais e o roteiro abusa demais do clichê do susto, ou seja, para chocar e manter a atmosfera de terror, de 10 em 10 minutos aparece do nada um Lobisomen berrando em close na tela.

O roteiro peca pelos manjado clima "Bela e a Fera" pelo antagonista cético

Claro que, esquecendo isso o filme é bem legal! Prefiro 1000x o Benicio Del Toro na era vitoriana que o SharkBoy sem camisa.

Abraços!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Critica - Green Lantern: First Flight

Oi pessoal! 

Hoje aproveitando o carnaval da melhor forma possível (em casa vendo TV no sofá), dei de cara (e bem no começo) com o longa animado da DC: Green Lantern: First Flight. Desde que li a respeito estava louco para conferir, afinal sou um fã dos desenhos animados da DC desde Batman: Animated. Bom, vamos lá!


Começando pelo óbvio, é um filme de origem. Neste o protagonista é Hal Jordan que, para quem não sabe, nos quadrinhos foi o 1o Lanterna Verde da Era de Prata dos quadrinhos, e quem a maioria conhece mais. O filme conta fielmente a origem, com a morte de seu antecessor Abin Sur, a apresentação da tropa e mentor-que-será-inimigo Sinestro. Devo tirar o chapéu como os roteiristas conseguiram condensar décadas de cronologia em um longa de animação.


Este apesar de estar na franquia DC não parece seguir ou pertencer ao DCAU, mas também não parece contradizer nenhum dos desenhos anteriores. Como é de praxe da equipe (Bruce Timm, Andrea Romano, etc...) o approach com o Longa é bem sóbrio, dando um ar bem "adulto" com cenas até um tanto "violentas"


De forma geral achei um filme bem legal e bom teaser para o Live Action do Lanterna Verde que está por vir! Para ser detalhista, achei meio simplista a forma como o "Elemento Amarelo" e o "Elemento Verde" foram lidados, eu pessoalmente acho que o conceito do "Espectro Emocional" poderia ter sido introduzido aqui, abrindo até precedentes para uma possível sequencia animada da Guerra dos Anéis. Além disso, a queda de Sinestro foi um tanto que rápida, gostaria de ter visto mais da interação entre Jordan e Sinestro quando mentor e aprendiz na tropa, e como Sinestro agia em seu planeta natal Korugar.


De qualquer forma é um que vale a pena ver! É divertido, despretencioso e caprichado!


Para dizer a verdade não sei exatamente onde achar o filme, eu pessoalmente dei sorte de pegar na HBO Plus, mas não deve ser tão complicado de achar


Para terem uma idéia de como é o longa!




Abraços

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Opinião - Saint Seiya Lost Canvas (Animê)

Fala pessoal! Para quem não sabe, a série Lost Canvas (sendo editada em mangá pela Panini) é um prequel do Saint Seiya original, focando nos eventos da última Guerra Santa entre Athena e Hades. Um detalhe, apesar de ser licensiada, a obra não é do Kurumada, mas de forma alguma passa a ser inferior

Fiquei um pouco surpreso ao passar os olhos em uma Saraiva Megastore e me dar de cara com um box de tres DVDs da série Lost Canvas. Bom vamos lá:
1 - A animação é EXCELENTE! Muito caprichado! Claro, os OVAs do Saint Seiya - Hades Fase Santuário têm qualidade superior, mas esse devo admitir que chega a superar a Fase Inferno.
2 - Muita ação; sem enrolação e sem viadagem: Nessa vai direto p / porrada, o "Seiya" deste (o caveleiro de Pégaso aqui chama Tenma) é bem mais sangue-nos-olhos que o chorão do Seiya, mesmo os cavaleiros de ouro: nenhum deles é mocinha! todos são dahora, até o Touro é legal. Na verdade,a única mocinha é o avatar do Hades. Puta que o pariu... a madame não larga aquele cachorrinho p/ nada! A trama é bem rápida e se desenrola de forma bem ágil, fazendo você entrar no clima de ansiedade dos personagens (visto que eles estão em guerra, onde não dá p/ ficar embaçando). 

Na verdade, tenho apenas 2 críticas para o animê em si: Apesar de já saber que não teria um Cavaleiro de Fênix, já que o Ikki foi o 1o e único a conseguir completar o treinamento, é bem chato ele (ou um substituto) não estar presente na história. O Ikki sempre foi um dos meus favoritos e apesar do Tenma e mesmo o Dohko e o Shion estarem mais legais ainda, o "Ikki" fez falta.

Para quem é fã de Saint Seiya, recomendo assistir! é um bom animê com história empolgante e muito bem feito, fiel ao mangá.
Um detalhe importante, apesar do box conter 3 DVDs só tem 6 episódios (sim, um puta desperdício, 2 para cada DVD) e nenhum extra. Mas também não é tão caro assim (paguei no meu uns 40 reais).

Deem uma olhadinha como é abaixo (tá dublado e invertido para efeitos de copyright)

Abraços!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Clipe da vez - Brazilian Star Wars (Trapalhões)

Pessoal, acessem www.thatguywiththeglasses.com . 

Muito bom o site!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Opinião - Zombieland (possíveis SPOILERS)

Cara, MUITO DIVERTIDO!!

É uma comédia bem legal! Tem um pouco de pastelão; um pouco de sarcasmo e um pouco de "piadas de bordão" (aquelas que você sabe o que vai acontecer, mas ri mesmo assim).
O filme não esconde as influências, aliás, até as reverencia. Temos como pilares as regras estabelecidas (intencionalmente e não-intencionalmente) pelas obras de George Romero como a infecção pela mordida, a fome, tiros e traumas crânianos como a vulnerabilidade. Temos a correria e a ação frenética do mais moderno Extermínio. Temos a temática do vírus popularizada pela franquia Resident Evil (claro, que neste, o vírus nem faz parte de trama, é uma mera explicação durante a narração e, sinceramente, nem fez falta).

O filme é (mais ou menos) centrado nas "regras de sobrevivência" narradas pelo protagonista (são 33, mas para citar algumas):

#1 - Cardio: Mantanha-se com bom condicionamento físico. Os gordinhos mais lerdos obviamente foram os 1os a virarem almoço
#2 - Double Tap: Sempre atire 2 vezes. Depois do 1o tiro, quando o zumbi supostamente "morre" ele sempre levanta para o ataque-supresa, por isso, não economize a 2a bala do "tiro de misericórdia"
#3 - Cuidado com banheiros: Na real essa se aplica a qualquer lugar apertado. Tem lugar pior e mais vulnerável para ser pego por um zumbi que no vaso?
#6 - Cheque o banco de trás - Auto-explicativa.

A dinâmica entre os personagens permite várias situações cômicas: No grupo temos o nerd; o maluco tiro-quente, a menininha espertinha e a gostosa enganadora.

A idéia do filme é bem simples: Divirta-se! Leve numa boa e tente tirar o melhor da situação!
É um filme que ri de si mesmo e se diverte com isso. Realmente eu não imaginaria que um filme do gênero fosse terminar de forma tão otimista!

Somente para constar, a atuação está média: Não chama a atenção, mas também não atrapalha. (Exceto o Bill Murray, que simplesmente é Bill Murray).

Resumo: Vale a pena! Rende boas risadas, principalmente na parte do Bill Murray!