segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ZOOM Q3 - Teste no Show no Willi Willie da Tangerin

Pessoal, vou aproveitar o espaço e o assunto para um pequeno merchã da minha banda (hehehehe). Acho que vocês já devem saber que eu toco numa banda Cover (80's e 90's rock e coisas do tipo). Bom, ontem à noite competimos com Paul McCartney e tocamos no Willi Willie! Foi um show bem legal! Deem uma olhada no meu canal no YouTube ou no Myspace (www.myspace.com/tangerinband).

Enfim, mas o motivo mesmo é contar como o ZOOM Q3 que eu havia comprado se comportou nas condições extremas de volume e luminosidade ao qual foi submetido.

Sim, a gravação continua ótima! Nota-se que uma variação na equalização quando o cameraman (cameragirl no caso) se movimentou pelo palco, pois (obviamente) captou-se mais o som do instrumento mais perto. Mas de uma maneira geral o áudio ficou ótimo, cristalino. Foi possível distinguir exatamente cada instrumento (com destaque para a bateria). Foi uma captação fiel do que o público ouviu. As vozes ficaram um pouco baixas, mas estava assim no show mesmo....

A crítica mesmo está no vídeo. A resolução é boa, mas para gravar em locais escuros sai péssimo. Não dá p/ ver NADA! A falta de uma fonte luminosa interna realmente atrapalha... Claro que dá para consertar editando o vídeo.. ou mesmo usando o Quicktime player, com os controles de imagem, dá p/ consertar... mas fica quase impossível fazer um upload direto, que é para que o produto se destina.

De qualquer forma, devido a praticidade, a interface supersimples (tipo, um macaco acéfalo consegue operar) e a portabilidade, realmente vale a pena ter um! É uma ferramente incrível para músicos terem um bom material de release de forma rápida, simples e barata (esquecendo claro o investimento inicial de compra).

Abaixo está uma das músicas que a gente tocou. Direto da fonte, sem tratamento de áudio nem de imagem.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dica p/ quem for viajar para os EUA - vá na Guitar Center

Post rápido pessoal!

Quem ´for músico e tiver alguma viagem para os EUA (ou alguém legal que vá) em vista arranje um tempo para passar na maior loja de instrumentos musicais e correlatos que eu já vi. Sério, faz franquias como Made In Brazil parecer uma vendinha newbie

A idéia é comprar online no site deles ou mesmo entrar em contato direto com a loja de sua preferência e pedir para ou entregar no hotel ou retirar na própria loja. Como eles são uma rede enorme é bem provável que vc encontre uma perto independente de onde esteja.

Deem uma fuçada no site (http://www.guitarcenter.com) ! Eu arregalei os olhos quando vi o tamanho das lojas (tem foto das lojas lá)

Eles tem tb um puta acervo de usados, pelo que eu entendi os estadunidenses trocam de equipo bem rapido. Alem disso, como lá não tem a carga tributária e tarifação em cascata como aqui nesse país comandado por bandidos escrotos tem então os preços são infinitamente mais baixos do que aki.

Abraços!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Crítica Scott Pilgrim contra o Mundo (2010)

São raras as vezes que uma adaptação sai realmente boa, ainda mais quando boa parte da experiência está nos artifícios visuais que a mídia original (no caso - quadrinhos) possibilitam. Mas nesse quesito, a adaptação para o cinema de Scott Pilgrim brilha.

Para quem ainda não sabe, Scott Pilgrim é um one-shot comic em 6 volumes escrito por Bryan Lee O'Malley. A história (com elementos auto-biográficos) é contada do ponto de vista do personagem Scott Pilgrim, contando as aventuras e situações que deve enfrentar para conquistar o coração de Ramona Flowers; no caso ele deve derrotar a Liga dos 7 Ex-namorados do Mal da Ramona.

O filme é bem divertido e apesar de estar inserido em um contexto mega-nerd com um pano de fundo com bandas indie-rock underground (Scott Pilgrim é baixista do Sex Bob-Ombs) a premissa é bem universal - boy meets girl - levada com muito bom humor. Então sim, apesar de teoricamente o publico alvo ser moleques, funciona para as namoradas também.

Muito legal ver os efeitos visuais reproduzirem artíficios de quadrinhos (balões, onomatopéias, fumacinhas, nuvenzinhas, etc...) ficou bem dinâmico e trouxe ao cinema a mesma sensação de ler os quadrinhos.

Com relação a atuação: Vi muitas reclamações pela escolha de Michael Cera como Scott Pilgrim, mas sinceramente nao achei ruim não (ele faz umas caras realmente boas no filme). Verdade que no gibi o Scott é um pouco mais... "extravagante" que no filme, mas ficou legal.

De maneira geral o trabalho de atuação está muito bom, os atores passam o espírito de cada personagem. De longe o melhor trabalho é de Kieran Kulkin (Wallace Wells). Os mais parecidos (tirando o Wallace) estão Mary Elizabeth Winstead como Ramona Flowers (o olhar e a "virada-de-cabeça" estão ótimos!) e o Mark Webber como Stephen Stills. Gostei muito também da Anna Kendric como Stacey Pilgrim - apesar do pouco tempo de cena está ótima!

Ponto importante a citar é a trilha sonora: SENSACIONAL! Composta basicamente por Indie Rock dou meus parabens as faixas do Sex Bob-Omb (compostas pelo Beck) e pela única que aparece do Clash at Demonhead (no caso Black Sheep do Metric)

Moral da história: Vá assistir!! é sensacional e vc vai poder ver o mundo através de olhos nerds!

De uma olhada nesse featurette (show do Clash at Demonhead) que eu achei o mais legal do filme: http://www.youtube.com/watch?v=DGB4VDQI6XM

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Crítica - God of War - Ghost of Sparta (PSP)

Sim!! Com exclusividade (não... mas com certeza bem antes do que eu esperava) consegui por as mãos no último God of War!!! E aqui vai minha opinião!

 
É engraçado: o gameplay mega-manjado-quase-clichê (tudo bem que aqui é a fonte) de câmera-fixa, quick-time button events e mistura de puzzles com smashing-button action funciona MUITO BEM no God of War! Mais uma vez o título não traz nada inovador do ponto de vista de gameplay, mas sim mais uma bem-vinda história e experiencia épica cinematográfica. Não sei exatamente dizer porque na franquia God of War isso funciona e em todas as outras soa como uma cópia barata (bom, taí a resposta... a questão é auto-explicativa). O importante é que o Santa Monica Studios se superou neste título.

 
Ao contrário do que ocorreu (um pouco) com seu antecessor (do PSP, o Chain of Olympus), Ghost of Sparta em NADA deve aos anteriores do PS2 (e até, guardadas as devidas proporções, PS3).
Este game traz todas as melhorias de gameplay de todos os títulos (troca de armas, balançar, movimentos); uma história grande (bem maior que o anterior); belas cut-scenes (nível PS2) e momentos cinematográficos dignos dos títulos anteriores.

 
A trama deste jogo se passa entre GOW e GOW II, detalhando a ascenção de Kratos como Deus da Guerra e jogando um pouco mais de luz em seu passado. Aqui conhecemos a mãe de Kratos, e (como parte central da trama) o destino de seu irmão Deimos. Também temos uma "explicação" de alguns eventos da mitologia grega. Não vou entrar em detalhes para não estragar a surpresa, mas idéia da trama segue o padrão já conhecido dos demais títulos.

 
Realmente ficou claro a franquia amadureceu ao invés de envelhecer. Os criadores sabem o que funciona e o que não funciona e como dosar os recursos. Para citar alguns:
  • Armas diferentes: Neste podemos usar o escudo e lança do exército Espartano (quem não sabe vá ver 300)
  • Quick-time events com o "aviso do botão" na lateral: Assim é possível aproveitar as finaçizações cinematográficas sem aparecer "quadrado" no meio da tela.
  • Coleta de "items de upgrade" para serem usados em um futuro new game; 

 
De resto, se vc já jogou algum God of War, já sabe o que espera!

 
Em resumo, recomendo muito esse título, é um must-have para PSP. Principalmente porque nem parece um título para portátil

 
Veja o gameplay: