domingo, 26 de julho de 2009

Review de Spider-Man - Web of Shadows para Wii


Bom, este é mais jogo do Aranha nos moldes do Spiderman 2 para PS2. Este também é da Activision e Treyarch. No caso, como ficaram sem filmes para soltar outro jogo e precisavam limpar a merda que foi Spiderman 3, lançaram o Web of Shadows. Diferente dos antecessores (Spiderman 2 e 3) a história deste se passa no universo dos Quadrinhos. É uma história exclusiva do jogo, que rouba elementos do Planeta dos Simbiontes e Invasão dos Simbiontes.

Pontos fortes:

1 - Gameplay interessante. Eles conseguiram com apenas 1 botão de ataque possibilitar combos interessantes. O sistema de luta está mais "Aranha" do que nunca. Lutas no ar, nas paredes, muita teia, acrobacias.


2 - O sentido de aranha finalmente está sendo utilizado nos jogos. Não apenas você recebe um aviso antes de algum ataque, mas pressente algum evento e pode localizar inimigos pelo mapa com extrema facilidade.


3 - EXP points. Boa variedade de atributos para evoluir de acordo com o estilo de cada jogador


4 - Possibilidade de trocar entre simbionte e uniforme tradicional. Com isso, não só suas habilidades mudam, mas também isto passa a ser parte importante da trama.


Pontos fracos:


1- Gráficos. Poderiam ser melhores, e poderiam também melhorar a física do jogo. Talvez se fosse em cell-shading seria melhor... ainda mais levando em conta que o jogo se passa no universo dos quadrinhos.

2 -Vozes. Simplesmente o trabalho de "atuação" é uma merda. Não só as cut-scenes são ruims, mas as vozes de todos os personagens está MUITO ruim, principalmente a do Aranha (a mais irritante possível). Para o Aranha e Wolverine eles podiam ter usado o mesmo kara que dublou para o Marvel.vs Capcom. Para os demais seila, mas se eles nãofalassem tão forçado teria ficado bem melhor.


3 - Repetitivo. As side-missions do jogo são MUITO repetitivas. Depois de um tempo enche o saco, somente fãs do Aranha vão ter mais paciência (eu sou um exemplo).

No entando estas falhas não chegam a atrapalhar muito o jogo. Ainda é possível extrair boa dose de diversão, mesmo este jogo não primando pela originalidade.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Opinião sobre grupo Hardrock Chickenfoot

Já postei sobre filmes, sobre quadrinhos e games. Agora é a hora do "que mais couber".

Um (excelente) amigo me chamou a atenção para a banda Chickenfoot. Esta banda começou em 2008 e é formada por integrantes de peso:

Vocal - Sammy Hager (ex- Van Halen)
Baixo - Michael Antony (ex-Van Halen)
Guitarra - Joe Satriani
Batera - Chad Smith (Red Hot Chilli Peppers)

Mas a questão é: Isso garante que Chickenfoot seja uma "Dream Band"? Vamos ouvir. Admito que não ouvi o album ("Chickenfoot") todo, ouvi apenas 4 musicas, contando com o single "Oh Yeah" (nossa que nome original p/ musica de rock... ). As músicas não tem nada de especial. São em geral clichês e medíocres. Uma pena que a banda não soube usar os diferentes backgrounds de cada integrante (o Hard-rock roots, oldschool do Van Halen; o groove funk do Red Hot e a guitarra punheteira do Satriani).

O resultado foi basicamente burocrático "Ah.. segue mais um album de alguma banda esquecida dos anos 80". Para não dizer que é ruim, "Oh Yeah" tem um riff bem marcante e "My kinda girl" é interessante (mostra claramente a influência do Van Halen). Claro que isto pode ser devido ao fato da banda ser nova e ainda estar buscando sua identidade.

Em resumo, a banda é legalzinha. O problema é justamente esse: é apenas "legalzinha"; não traz nenhum elemento novo não entregando aquele fator empolgação "ARRRHHGGG!!".
Vale a pena comprar o album? Não.

Saludos

quarta-feira, 22 de julho de 2009

X-Men Origins - Wolverine para Wii

Infelizmente não pude jogar as versões ps3/xbox, foco então na versão do Wii:

Pontos principais:

1° - Apesar dos gráficos serem legais (principalmente nos personagens, nos rostos de cada um) nota-se uma série de problemas como personagens "flutuando"; problemas com física; atravessando paredes e outros personagens. O "estilo" da activision é bem notado no jogo, mas isso conta como contra pois o jogo tem muito "feel" de Tony Hawk.

2° - Repetitivo e curto. Muito repetitivo e curto. Poucos capítulos e tudo são basicamente um "endurance" até a próxima parte.

3° - Poucos extras. Além de re-matches com Blob, o jogo não tem nenhum Re-play factor. Nada de legal para destravar.

4° - Gameplay clichê e RUIM. Claramente a Activision tentou emular o já manjadíssimo (mas legal) gameplay do God Of War. Até ae tudo bem, mas faz direito, porra. O esquema de controles do Wii não bem aproveitado, muito menos responsivos. Basicamente você smashing buttons e shaking o Remote e Nunchuk continuamente de forma cretina.

5° - Um ponto alto é que o jogo usa as vozes dos atores (se não for lembra muito), mas peca por soarem como se fossem "lidas". Salvo algumas do Wolverine, a maioria é bem medíocre.

Resumo, se os criadores do jogo propagandearam que iria quebrar com o tabu de "jogo de filme é uma merda", não foi dessa vez (pelo menos para versão do Wii)

Saludos,

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Primeiras impressões - Harry Potter e o Enigma do Príncipe


Acabei de sair da sala do cinema e estas são minhas impressões iniciais:

Achei o FILME ruim. Friso, o FILME. Curto os livros (li todos) e gosto do 6o volume (meu favorito é o Cálice, mas não vem ao caso).

O principal problema do filme é o roteiro. E é pelo simples fato de não traduzir para o cinema o livro. Claro que tem muitas sutilizas que se fosse passadas para tela grande não funcionariam (na melhor das hipóteses deixaria o filme longo e caro demais). Mas o que houve foi uma má escolha de passagens de livro e uma mudanças que, não que tenham "desrespeitado" o material fonte, mas simplesmente estragaram o filme.

Deixa eu explicar melhor: O grande erro dos roteiristas foi dar destaque desmedido para as cenas "teen" (Ron catando uma mina; interesse das meninas em poções do amor, etc...) e esquecer das cenas de ação (particularmente a briga final em Hogwarts contra os Comensais da Morte). Não que eu tenho algo contra ceninhas "teen" (tá, eu tenho) mas o roteiro expõe de uma forma tão clichê que realmente perde a graça.


Mas o grande problema é com o final








Ainda aqui? bom... aí vai:












Quando Harry e Dumbledore voltam da caverna, não só não tem a batalha em Hogwarts mas mostra o Dumbledore praticamente recuperado da poção. Ele de forma muito calma aceita o ataque de ambos Malfoy e Snape. Bom, isso ficou péssimo porque entrega que o Dumbledore já tinha a morte dele planejada, tirando grande parte do impacto deste passagem, aliás, toda essa parte foi extremamente modificada; dá ao espectador a quase certeza que tudo está de acordo com os planos do Dumbledore. Mais uma vez, isso tira grande parte do clímax da história

Ora, no livro, quando Snape chega o Dumbledore está semi-morto, tanto que o pedido dele (ao ler na época) era quase que indiscutivel que Dumbledore estava implorando pela vida.

Em resumo, o filme claramente não atingil seu potencial, preferindo um roteiro óbvio e insosso. Bem melhor ler o livro (nem que seja denovo) do que ir no cinema

terça-feira, 14 de julho de 2009

Prince of Persia - Ports para PSP

Hoje vamos rapidamente falar de 2 jogos para PSP: Prince of Persia Revelations e Prince of Persia Rival Swords. Ambos são na verdade um port de 2 Prince of Persia para PS2; Warrior Within e Two Thrones respectivamente.

Bom, para resumir ambos são uma merda. Porque? São extremamente bugados. O Revelations até va lá... a versão para PS2 era bugada também. Mas o Rival Swords não tem desculpa. Você pode dizer "Ah, mas é um handheld, não tem como comparar com o poder de processamento de um console"; mas mesmo assim não é desculpa. Primeiro porque o PSP se mostrou capaz de jogos com gráficos complexos e música com jogos como Metal Gear Portable Ops e God of War - Chain of Olympus; segundo porque se o lance era ter um Prince para PSP, lança um novo ao invés de uma desculpa de port mal feita.

O pior é que não to falando de bug tipo lag; ou de renderização; ou qualquer coisa. É BUG mesmo! Tipo, no Revelations uma cut scene essencial, no final do jogo, não inicia; ou seja; vc fica travado e o jogo não avança. Outra, do mesmo no jogo, ocorre que muitas vezes vc "vira" o Shadow Wraith antes do que devia. Já do Rival Swords; o que vi até agora foi o jogo "pular" alguns puzzles. Joguei a versão para PS2, e alguns puzzles ele "pula" no meio (a porta abre sem você completar a tarefa, a Farah "atravessa" portas sem abrir; inimigos que deveriam atacá-lo não existem).

Claro que tudo isso é o mais grave, mas o jogo sofre de uma total falta de capricho. Entendo que por ser um port os graficos sofrem, mas nesse caso ta sloppy, ta realmente "nas coxa"; sabemos que o PSP tem mais poder de processamento.

Bom, em resumo:

Meu conselho é para ou jogarem as versões originais (ou no wii) ou nem joguem, pois esses ports são uma merda.

Abraços

terça-feira, 7 de julho de 2009

Rock Band e Guitar Hero, musica na nova geração

Um efeito extramente benéfico do RockBand e do Guitar Hero é que abre a porta para clássicos do Rock para esta garotada nascida nos anos 90.

Para a molecadinha dos anos 90, a adolescência deles teve o que? Bandas Emo, as quais o que tem de "melhor" seria Simple Plan (BLEARRRRRGHH) e na pior das hipóteses """"""""bandas""""""""" como Jonas Bosters ou qq idiotice que a Disney empurra ouvido abaixo.

No entanto, com estes jogos a molecadinha é apresentada à rock/punk de verdade (The Who, Ramones, Led, AC/DC, etc...) cedo e com isso evita-se a propagação de absurdos como Nx Zero ser considerado punk ou pior, Jonas Brothers ser considerado banda.

Estes games acabam sendo uma excelente forma de captação de novos fãs, e isso funciona como combustível para manter a banda ativa, produzindo material novo, o que sempre é benéfico.

Além disso, como o gameplay emula uma banda, acaba estimulando a molecada a aprender a tocar e a formar uma banda de verdade, com o plus de ter com "influências" o excelente setlist dos jogos, aumentando a chances de uma nova banda (desta vez BOA) estourar.

Claro que sempre terá espaço para os Nx Zeros e Jonas Brothers da vida, afinal sempre tem uma menininha de 12 anos que nunca ouviu rock. Mas com certeza é um grande alívio saber que a probabilidade de ouvir "Banda de rock" e "Jonas Brothers" na mesma frase diminuiu.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sugestões são sempre bem-vindas

Turma!

Tentei deixar a idéia implícita no Blog, mas é melhor falar com todas as palavras:

Fiquem à vontade para deixar críticas, dicas e sugestões de temas! Podem enviar pedidos de reviews de games, gibis. Fiquem à vontade para discutir comics, mangás, games, consoles!

Procuro sempre pesquisar e me certificar se as informações postadas estão corretas, mas como herrar é umano, me avisem se pisar na bola!

Um grande amigo grande já me fez um pedido de review... Dude! estou trabalhando nele! =D

Abraçao

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Kamen Rider Black

Pessoal, hoje vamos comentar um pouco sobre uma das séries Tokusatsu que eu mais gostava. Kamen Rider Black (no português seria algo como "Motoqueiro Negro Mascarado"). Tokusatsu é uma contração do Japonês para "série de efeitos especiais". Realmente, "especiais" é o termo, pois na época eram repletas de maquetes de isopor e monstros de borracha.
A série Kamen Rider na verdade começou em 1977. Cada "nova temporada" vinha com uma nova história e personagens. Ainda hoje a série continua n0 Japão (Kamen Rider Decade). Esse esquema funciona mais ou menos como os Power Rangers, mas com menos ligação entre cada "temporada".
Kamen Rider Black veio ao ar no Brasil na década de 90 pela extinta Rede Manchete. A trama era sobre 2 irmãos Minami Kotaro (Issamu Minami no Brasil, não sei porque...) e Aikizuki Nobuhiko (Kotaro/Issamu era adotado), filhos de um proeminente membro da alta sociedade do Japão são sequetrados no 19° aniversário (eles são "gêmeos") pelo Império Gorgom, para serem transformados nos "Reis Seculares", já que ambos nasceram no exato momento do eclipse solar e portanto são o The One deles. A idéia era eles lutarem entre si e quem ganhar seria o líder do Império Gorgom (F#$% up né?).




Bom, logo percebemos que todo mundo na vida dos rapazes, até o pai, está macomunado com o Império Gorgom. Mas, logo após a operação, o pai deles tem uma epifania e tenta libertar os garotos, no entanto somente Kotaro consegue escapar (ele encontra a moto BattleHopper, com a qual consegue se comunicar). Com os poderes adquiridos Kotaro decide vingar seu pai, libertar seu irmão e derrotar o Império Gorgom.

Claro que no melhor do drama Japonês, Nobuhiko (já que não escapou) passa pela operação completa (bônus de lavagem cerebral) e vira o Shadow Moon, um dos maiores inimigos do Kamen Rider e um dos melhores vilões de Tokusatsu de todos. Kotaro tenta libertar seu irmão ao mesmo tempo que luta contra ele. Bem legal né?
A série tinha um clima bem mais sombrio que outras da época, e os roteiros (guardadas as devidas proporções) eram bem interessantes. Flertavam com mutantes, consipirações e história, variando um pouco o foco de cada episódio. Claro que seguiam a ordem herói apanha - herói treina/ganha algo/faz aliança - herói ganha, mas mesmo assim era interessante.

Algumas curiosidades sobre a série:
  1. O último capítulo jamais veio ao ar no Brasil (apesar de ter sido dublado)

  2. O ator que interpretou Kotaro Minami também cantou a abertura da série

  3. No penúltimo capítulo da série, uma das crianças está vestindo a camisa do time de futebol dos Santos